Acta número um.
Aos doze dias do mês de Outubro do ano de dois mil e doze, pelas vinte e duas horas na sala de não fumadores do café Sinatra’s, sito na rua Firmeza, na cidade do Porto, reuniu o grupo «Amigos do Sinatra’s», oficialmente, pela segunda vez.
Depois da assinatura da folha de presença, a ordem dos trabalhos foi iniciada pelo José Carlos Silva que convidou todos os presentes a uma breve apresentação pessoal, depois de ter enunciado os princípios que norteam a associação.
Seguidamente foi a todos os presentes exposto o projecto específico do blogue criado na internet como ponto de ligação entre o grupo e as suas vantagens: um espaço aberto de discussão de ideias e de apresentação de propostas mas também de divulgação pessoal e/ou profissional. Todos foram convidados a se inscreverem e contribuirem para a sua mais valia.
Foi igualmente decidido protelar o registo e constituição oficial como associação dado não trazer quaisquer vantagens enquanto as ideias bases não forem postas em prática.
Entre todos foram discutidas as duas orientações iniciais do grupo. Em primeiro lugar, a prática solidária e do voluntariado numa zona central da cidade envelhecida e despovoada, sendo proposto que cada um disponibilize um pouco do seu tempo para, pontualmente, poder ser útil a outrém que necessite de atenção especial. Em segundo lugar, a cultura e o entretenimento com a realização de eventos das mais diversas áreas – pequenas palestras, visitas guiadas, entretenimento cultural e conhecimento histórico – que fomentem não só um ambiente interno de tertúlia, mas que se abra ao exterior, isto é, seja dado a conhecer a toda a sua zona de influência, convidando à participação activa da população.
Na dita reunião foi proposto, enfim, que se erguesse um terceiro pilar fundacional da associação: a educação e intervenção cívica, fundamental num centro heterogéneo, cosmopolita e multi-classicista. A degradação urbana, os prédios devolutos e as práticas higiénicas foram alguns dos temas abordados. Esta ideia foi aprovada por unanimidade.
Foi igualmente posto à discussão a possibilidade de, em cada umas das três bases orientadoras, existir um ou dois membros que possam vir a desempenhar o papel de moderar, seleccionar e resumir as ideias que, concretamente, possam surgir nos campos designados evitando repetições e definindo prioridades.
O final da reunião ficou marcado pela leitura, a cargo de António Capelo, de dois textos poéticos de Adão Cruz, um dos ilustres membros de «Amigos do Sinatra’s», exemplo iniciático que provou – pela reacção de todos os presentes – a mais valia da exposição à mãe de todos os povos: a sua cultura.
Porto, 13 de Outubro de 2012
pel’o redactor,
Carlos Ruão
Amigos do Sinatra´s 